O que achei do Uber e evento do Pai Rico, Pai Pobre

Por: Eliseu Manica

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Ontem utilizei o Uber pela primeira vez. Precisava ir ao evento do Rich Dad (Empresa do Robert Kyosaki, autor best-seller do Livro Pai Rico, Pai Pobre) e confesso que estava ansioso para isso ocorrer.

Havia locado um carro na semana anterior para realizar uma entrevista sobre investimentos, em Miami – Clique aqui para se cadastrar e assistir –  e paguei uma diária altíssima de US$ 68 (acabei comprando um seguro para o carro, meio que contrariado, empurrado por uma vendedora atenciosa,  valor este de US$ 46,00, elevando os custos do aluguel – o aluguel aqui de um carro bom é de US$ 30).
De início, achei o aplicativo do Uber intuitivo, fácil de se usar. Demonstrou o tempo para chegada do carro até o local onde estou, o nome do condutor, a nota média que ele recebeu de outros passageiros (a nota máxima é 5 e abaixo de 4,6 pontos, o Uber retira o motorista de circulação como uma “punição”), além do valor da corrida. Todo o trajeto é preestabelecido e tanto o passageiro quanto o condutor conseguem visualizá-lo.
Acabei sendo conduzido por um brasileiro, Bruno, que está há 6 anos aqui nos EUA. Me contou que consegue tirar em média 15 dolares por hora. Conversei com o  Bruno sobre a história do Uber (tenho lido e estou muito envolvido com startups), eis que o Uber como toda Startup, nasceu de uma necessidade dos fundadores, sendo que especificamente, tiveram dificuldades em conseguir um táxi quando estavam em Paris. Ambos tinham vendido suas empresas por somas de US$ 125 milhões e já eram empreendedores.
O fato é que dada a necessidade que os fundadores tiveram, a opção foi a utilização de carros de luxo, em que as corridas custavam cerca de 5 vezes mais que um táxi tradicional. Antes disso, fizeram um MVP (Minimum Viable Product, similar a um protótipo ou uma versão reduzida do produto a ser lançado) e alugaram e dirigiram táxis em New York City (Cidade com a maior frota de táxis do mundo), corrigindo possíveis defeitos do protótipo.
Convém mencionar que a tentativa de proibição da utilização do Uber, algo que está acontecendo no mundo atualmente, foi o que impulsionou a mídia e o conhecimento dos consumidores sobre esse meio de transporte.
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Uber valendo bilhões!!!
Atualmente, o Uber vale US$ 54 bilhões, salientando que não possui vínculo empregatício com nenhum motorista e nem tem propriedade sobre nenhum carro e é atualmente um dos modelos de tecnologia disruptiva mais citados em todo o mundo.
Depois desses dados e conversando com o Bruno, brasileiro muito gente fina, acabei prometendo-lhe 5 estrelas no atendimento, coisa que fiz ao chegar ao Hotel Renaissence, onde eu teria um evento sobre o criador do Livro Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiosaky.
Pai Rico, Pai Pobre
Chegando ao evento, abri o meu celular e recebo um aviso do Nubank (cartão de crédito todo online, sem taxas anuais, que é todo controlado pelo celular, sendo mais um produto de tecnologia disruptiva), mencionando que, por ser minha primeira corrida,não iria pagar nada (opa, que bela notícia!!) e ao entrar no evento do Pai Rico, senti um misto de alegria e adrenalina. Alegria por não precisar pagar a corrida e adrenalina por estar no evento do livro que despertou-me para o empreendedorismo.
Para quem não conhece minha história, nasci em Santo Ângelo, uma cidade pequena e que amo muito, do interior do Rio Grande do Sul e com cerca de 80 mil habitantes. Tinha um sonho como muitos, de ser jogador de futebol. Possuía habilidade e visão de jogo, porém isso não foi suficiente.  Bom, o fato é que acabei, aos 18 anos, deixando de ter aquele sonho. Fui pela parte da razão e com isso, optei por fazer Faculdade de Direito e, aquela paixão por algo que brilhasse os meus olhos praticamente sumiu da minha vida. Passava em todas as matérias e era um aluno nota 8, mas não tinha paixão pelo que cursava. Foi que, no quarto ano da faculdade acabei descobrindo o livro “Pai Rico, Pai Pobre”  Lia esse Livro inclusive nas aulas da faculdade, queria sair da aula negociando produtos, criando negócios, empreendendo!! Depois do futebol, o brilho nos olhos estava de volta, isso após uns 4 anos!!
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O evento do Pai Rico
Não restam dúvidas da influência do Livro do Robert Kiosaky e o papel inicial inspirador e despertador que ele teve na minha veia empreendedora. Nove anos depois, aqui estou eu em um evento perto de Miami, buscando empreender ainda mais, procurando inspirações e tocando o negócio de finanças pessoais que tanto amo e me sinto gratificado, juntamente com outros três amigos e sócios.
O evento do Pai Rico é similar ao Livro, porém, foi focado na parte de Real Estate (estou fazendo parte do CLube FII, um dos maiores sites sobre investimentos em Fundos Imobiliários, sendo que vou fazer um HangOut sobre REITs, os Fundos Imobiliários dos EUA, vou postar o link aqui futuramente, se você quiser saber mais sobre Real Estate). O evento mais ao final, também tratou sobre investimentos em ações, ativos e passivos e claro, venda de mais cursos.
De modo geral tudo foi bem organizado e foi muito bom, sendo de grande conhecimento. Há nove anos começava a leitura do Livro que me despertou para o empreendedorismo e hoje, concluo mais uma experiência nos EUA e a busca pela inspiração em startups ligadas à área financeira continua…será que vamos conseguir? Se não for na inspiração, será na transpiração!
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Um grande abraço e até breve!
 
 

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