05 Dicas de Investimento para Pessoas Jurídicas

Por: Jonatam Gebing

Para potencializar seu investimento financeiro e gerar mais receita, é bastante comum que pessoas físicas e jurídicas apliquem seu dinheiro em outras fontes de renda, como títulos, imóveis etc. Investir seu capital é a melhor forma de alavancar seu lucro e passar a credibilidade de um bom investidor para sócios e clientes.

Porém, um empresário precisa de uma série de documentos específicos, além de atenção redobrada com as armadilhas de mercado. Para auxiliá-lo em sua tomada de decisão, nós desenvolvemos este artigo com algumas dicas essenciais para você que pretende ingressar sua empresa no mercado financeiro. Confira!

1. Organize a documentação necessária

Ingressar no mercado de investimentos é ligeiramente mais burocrático para uma PJ do que para uma PF. Alguns documentos são exigidos no momento do cadastro em uma corretora:

  • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
  • Balanço Patrimonial;
  • Declaração de faturamento dos últimos 12 meses;
  • Última alteração contratual (se houver).

Caso sua empresa não esteja atuando no mercado nos 12 meses mínimos requeridos, o seu contador terá que redigir uma nota simples, explicando a jovialidade da empresa com o faturamento do tempo em exercício.

É importante que você tenha confiança em seu contador, pois a ajuda dele será imprescindível para acelerar toda a burocracia necessária, além de ser o responsável direto em solicitar os documentos.

2. Escolha o melhor tipo de investimento financeiro para sua empresa

Não existe o melhor investimento, mas sim, aquele que melhor se ajusta a sua necessidade. Os riscos do investimento e possíveis lucros dependerão do quanto você está disposto a ganhar ou perder.

Siga o planejamento estratégico que foi criado como modelo. Ele ditará as regras do seu próximo passo, ajudando a escolher o tipo de investimento que melhor atenderá a sua necessidade.

Seu projeto é de longo, médio ou curto prazo? Pode ser aplicado em um produto de maior risco? O retorno desse investimento atende ao planejamento do seu projeto? A aplicação que melhor responder essas perguntas será a melhor para sua empresa.

3. Conheça os produtos certos para a sua PJ

Quase todos os produtos liberados para pessoas físicas também estão disponíveis para as jurídicas, contudo, existem diferenças nas regras de alguns produtos quando são adquiridos por uma pessoa jurídica.

Títulos de renda fixa normalmente não têm um risco elevado e são geralmente acobertados por algum órgão poderoso como o FGC. Para empresas, esses títulos têm alguns pontos diferentes. Conheça algumas dessas mudanças:

  • CDB: mesmas regras para ambas as pessoas, geralmente o mais usado;
  • LCA e LCI: não há isenção de imposto de renda para pessoa jurídica;
  • Tesouro Direto: não pode ser adquirido por pessoa jurídica;
  • Fundo de Investimento: mesmas regras para PF e PJ.

Como geralmente empresas têm maior capital de giro do que pessoas físicas, elas são capazes de assumir maiores riscos e gerar maior lucro. A segurança dos títulos de renda fixa são úteis para projetos de curto e médio prazo.

 

 

4. Diminua o seu risco

Uma tática inteligente, principalmente para empresas, é diversificar os investimentos para o mesmo projeto que foi decidido em seu planejamento estratégico. Reúna o capital que foi separado para investir e aplique em mais de um investimento financeiro.

Os especialistas chamam essa tática de pulverizar risco. Além de criar um cenário em que as chances de perder seu investimento diminuem, você pode alterar os prazos para que eles atendam melhor as suas necessidades.

Aplique parte do capital em investimentos de maior liquidez para um possível contratempo e outra parte em títulos de longo e médio prazo. Assim, sua rentabilidade poderá, inclusive, ser maior do que aplicando todo o recurso em apenas um lance.

5. Invista em Ações

Empresas podem participar, sim, da Bolsa de Valores como compradoras de Ações igualmente uma pessoa física faria. Por terem uma rentabilidade variável, apresentam um risco mais elevado, mas são capazes de alimentar grandes projetos.

No momento do cadastro com a corretora, será decidido qual dos sócios da PJ será aquele que emitirá as ordens. Caso os gestores decidam mudar o sócio emissor, deverão fazer uma procuração junto a corretora.

Diferentemente da pessoa física, a empresa não está isenta de nenhum imposto nas operações comuns de ações e deve tomar cuidado para não “pagar para investir”.

Empresas acionistas geram valor aos olhos de seus stakeholders, passando uma imagem de bom estado de saúde financeira e gestão visionária. Esse tipo de benefício imaterial muitas vezes alavancará futuros projetos com investimentos externos.

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