Previdência Privada e a carteira de investimentos
Por: Felipe FontanaA reforma da Previdência é o tema mais recorrente no noticiário nacional. A necessidade da reforma para garantir o pagamento das aposentadorias no futuro bem como a necessidade de um maior controle de gastos por parte do governo, trazem a Previdência para o centro dos holofotes.
O projeto de reforma apresentado pelo governo em um cenário político repleto de incertezas, tornam o assunto uma verdadeira novela, acompanhada com apreensão por toda a sociedade e pelos investidores, tanto do Brasil quanto do exterior. Ao mesmo tempo, aumentam o interesse pelos planos de previdência privada.
A previdência privada é muito comum mundo afora. Em países como Chile e México, só há previdência privada. Em outros, como EUA, Canadá e Israel, onde há previdência pública, os planos de previdência privada são muito comuns. No Brasil, apenas 10% da população tem algum tipo de plano privado de previdência.
Além de utilizar um plano privado para garantir um complemento para uma futura aposentadoria, também deve-se incluir um plano na carteira de investimento. Funcionando como uma espécie de poupança programada, é possível utilizar a previdência privada não só para a aposentadoria como também para concretizar outros objetivos de longo prazo.
Nos Estados Unidos, é muito comum o casal, assim que nasce o filho(a), contratar um plano de previdência privada para ajudar a garantir a faculdade. Naquele país, não há universidades públicas (apenas universidades comunitárias, que são pagas e tem limitação de cursos e vagas), por isso a previdência privada faz parte do planejamento de muitas famílias de classe média.
Em Israel, todo jovem que completa 18 anos deve prestar o serviço militar por 3 anos. Terminado este período e não ingressando definitivamente na carreira militar, é comum os (as) jovens passarem 1 ano viajando, seja realizando intercâmbio ou como simples turista. Os israelenses também utilizam a previdência privada para ajudar a concretizar este projeto de vida.
Como dissemos, a previdência privada pode e deve fazer parte da carteira do investidor como investimento de longo prazo, para realizar projetos como a faculdade do (as) filhos (as), viagens planejadas, tirar um ano sabático ou até mesmo reserva financeira. Seja qual for o objetivo, é hora de encarar a previdência privada como investimento e adicioná-lo à sua carteira.